Nos dias 6 e 13 de dezembro e 10, 12, 13, 17 e 24 de janeiro, tive a
oportunidade de propor uma atividade intitulada “Empinando no Quintal”, com o
objetivo de orientar as crianças sobre os cuidados que devem ser tomados para
que a tradicional brincadeira de soltar pipas não acabe em acidentes.
Simplesmente todo processo foi incrível. Essa brincadeira criativa e
saudável nos mostrou inúmeras descobertas e aprendizados. Não havia limite de
idade; pais e filhos, avós e netos marcaram presença e SOMARAM no
desenvolvimento das oficinas.
Vou confessar, cá entre nós: a pipa é um brinquedo mágico. Os olhos das crianças brilharam ao saber que pipas iriam ser confeccionadas dentro da biblioteca. "Como assim tio, você sabe fazer pipas, trabalha com isso, pode fazer dentro da biblioteca?"
A surpresa maior foi quando mostrei um livro contendo inúmeros modelos de pipas (Engenheiro de Pipas - Ken Yamazato); "UAU, olha essa que chic! Como é feita? Que tipo de material é este? Quero fazer igual!"
Vou confessar, cá entre nós: a pipa é um brinquedo mágico. Os olhos das crianças brilharam ao saber que pipas iriam ser confeccionadas dentro da biblioteca. "Como assim tio, você sabe fazer pipas, trabalha com isso, pode fazer dentro da biblioteca?"
A surpresa maior foi quando mostrei um livro contendo inúmeros modelos de pipas (Engenheiro de Pipas - Ken Yamazato); "UAU, olha essa que chic! Como é feita? Que tipo de material é este? Quero fazer igual!"
Curiosidade. O livro instigou os meninos. A molecada estava com uma imensa
vontade de fazer os brinquedos voadores.
Em seguida, colocamos a mão na “massa”. Enrolamos a linha nas varetas,
revestimos com papel de seda e concluímos o brinquedo. Autonomia. Os pais
ajudaram seus filhos e colaboraram ajudando outras crianças.
Os processos foram intensos, muitas vezes a agitação e os anseios das crianças foram ao limite, gerando uma certa explosão de sentimentos: frustração, alegria, insegurança, etc. Vi crianças ansiosas para concluírem logo suas pipas, também vi outras comportadas e atentas para cada passo do FAZER.
Os processos foram intensos, muitas vezes a agitação e os anseios das crianças foram ao limite, gerando uma certa explosão de sentimentos: frustração, alegria, insegurança, etc. Vi crianças ansiosas para concluírem logo suas pipas, também vi outras comportadas e atentas para cada passo do FAZER.
“Pronto tio, só falta pôr no alto!”
E na hora de subir estas pipas, outra etapa que fiquei surpreso. Foi dada a largada: correria de um lado para o outro... “Tio leva pra mim!”, corre que o vento vem, corre, corre e corre... hehehehehe vai, vai, vai vai subir. Emoção total!
E na hora de subir estas pipas, outra etapa que fiquei surpreso. Foi dada a largada: correria de um lado para o outro... “Tio leva pra mim!”, corre que o vento vem, corre, corre e corre... hehehehehe vai, vai, vai vai subir. Emoção total!
Falta palavras para descrever tudo isso. E quando chamávamos o vento através
do assobio ♪fiiiiiiiiu..... fiiiiiiiiu.... fiiiiiiiiu.... fiiiiiiiiu....♫ Vixi
os moleque piravam, o vento vinha e vibrávamos para cada pipa subir, entusiasmo
total!
Por fim, diz aí Heródoto Barbeiro:
“O segredo é que as pipas têm alma, e só os meninos são capazes de
entendê-las, sejam garotos de pouca idade, ou velhos com alma de meninos. Eles
tem o dom de falar com o vento e conseguir que suas mensagens em forma de papel
e bambu alcancem os recantos do céu destinados aos puros de coração”.
